Na solidão do poeta
rota certa
entre as palavras e as entrelinhas.
Conjugo eu sou,
eu vou,
eu sigo.
É só o que me cabe.
Se quiser venha comigo...
Autora do livro Grito, Rito, Riso e Gozo, lançado pela Editora Multifoco dia 14 de Julho
quarta-feira, 14 de maio de 2014
Labirinto azul
Ela botou seu casaco vermelho e saiu na noite fria.
Precisava pensar com todo aquele vento gélido envolvendo seu corpo.
Pra ela, o vento frio e a umidade eram deliciosas fontes de calor.
E ela queria ouvir bem o canto da noite,
ouvir seus cheiros e sussurros.
Ouvir o que a natureza lhe diria,
e encontrar dentro de si uma resposta ou direção...
Ela queria ser compreendida,
afinal não falava em parábolas...
Queria eco e conexões.
Queria fugir de ruídos e do caos
e encontrar alguém que estivesse além da torre.
De Babel.
Ria...
De gargalhar, pois essa missão parecia impossível.
Solitude era o melhor amigo e amante.
Mas era estranho...
No fundo do fundo do fundo ela sabia,
que ele cruzaria a esquina.
E seu corpo...
Seu caminho e sua alma.
Abriu então sua bolsa,
pra pegar seu estojo de maquiagem
e passar um batom mágico,
que quando ela passava ela desaparecia por algum portal.
E o passou...
Pois não queria que ninguém a visse chorar.
Nem ela mesma, pois sua força vinha da alegria.
Olhou pro céu e evocou...
Buda, Krishna, Jesus e toda a turminha da diretoria!
Será que não dá pra cuidar mais da raça humana...?
Tá foda esse planetinha azul!
Espero um spacebus pra Urano que não vem...
Quero voltar pra Sírius!
Quero voltar pra casa!!
Precisava pensar com todo aquele vento gélido envolvendo seu corpo.
Pra ela, o vento frio e a umidade eram deliciosas fontes de calor.
E ela queria ouvir bem o canto da noite,
ouvir seus cheiros e sussurros.
Ouvir o que a natureza lhe diria,
e encontrar dentro de si uma resposta ou direção...
Ela queria ser compreendida,
afinal não falava em parábolas...
Queria eco e conexões.
Queria fugir de ruídos e do caos
e encontrar alguém que estivesse além da torre.
De Babel.
Ria...
De gargalhar, pois essa missão parecia impossível.
Solitude era o melhor amigo e amante.
Mas era estranho...
No fundo do fundo do fundo ela sabia,
que ele cruzaria a esquina.
E seu corpo...
Seu caminho e sua alma.
Abriu então sua bolsa,
pra pegar seu estojo de maquiagem
e passar um batom mágico,
que quando ela passava ela desaparecia por algum portal.
E o passou...
Pois não queria que ninguém a visse chorar.
Nem ela mesma, pois sua força vinha da alegria.
Olhou pro céu e evocou...
Buda, Krishna, Jesus e toda a turminha da diretoria!
Será que não dá pra cuidar mais da raça humana...?
Tá foda esse planetinha azul!
Espero um spacebus pra Urano que não vem...
Quero voltar pra Sírius!
Quero voltar pra casa!!
Caldeirão de luxurias
Você me perguntou o que eu queria,
me bombardeou de racionalidade...
Quando eu só queria te rever.
Talvez fosse pouco
so isso eu querer.
Mas pra mim era muito.
E você me interrogou,
me intrigou,
me julgou,
deu até um veredicto
e me stressou.
Me senti na Santa Inquisição...
(E sou bruxa.)
Ai, a vontade passou.
Natasha Treuffar
me bombardeou de racionalidade...
Quando eu só queria te rever.
Talvez fosse pouco
so isso eu querer.
Mas pra mim era muito.
E você me interrogou,
me intrigou,
me julgou,
deu até um veredicto
e me stressou.
Me senti na Santa Inquisição...
(E sou bruxa.)
Ai, a vontade passou.
Natasha Treuffar
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