Autora do livro Grito, Rito, Riso e Gozo, lançado pela Editora Multifoco dia 14 de Julho

Autora do livro Grito, Rito, Riso e Gozo, lançado pela Editora Multifoco dia 14 de Julho

sábado, 21 de maio de 2011

Erupção

Sou apenas vulcão,
com gotas de erudição.

Natasha Treuffar

Homerenga

Sou homerenga,
galinha não!
Você não sabe a diferença?
É imensa...
A mulher homerenga quer conteúdos,
se inunda com vários mundos,
transborda em amor!
É eterna flor,
pois quando murcharia,
um novo amor vem.
Nada se esvai,
vai além...
E não é só físico ou só tesão!
É a busca da fusaõ,
através de outro ser!
É ser e ser e ser,
sem medo de sofrer.
É se dar, se doar
e se doer,
virar poesia depois...
Nunca murchar,
se refazer,
e renascer!
Como fênix ou conto,
na arte de um novo encontro.
Revigorando minhas células...
Que só se mantem vivas e sorrindo,
quando o homem amado vem vindo...

Natasha Treuffar



segunda-feira, 2 de maio de 2011

Ser Mulher

Ser mulher
no limite máximo dessa palavra!
Que tange e transcende o ato de ser humana.
E ter, a cumplicidade do homem amado,
sempre ao meu lado,
ou por cima, ou por baixo,
mas por perto,
ereto e incompleto,
enquanto não se encaixa em mim.

Natasha Treuffar

Labirinto

Vivo sem novelo no labirinto de Afrodite.
O labirinto é minha casa,
é minha asa
e perdida não estou.
Somente entregue,
ao devir,
a quem vir
e me fizer sentir...
Mulher!
Em todas as minhas esferas.
Com direito a todas as minhas princesas e feras!
Você,entre as minha pernas...
Você sim,no labirinto!
Quero ver você não se perder...

Natasha Treuffar

Maldita

Melhor que ser maldita em palavras,
ser maldita sem elas.
No corpo do ser amado,
ser maldito e abençoado.

Natasha Treuffar

Brincar de orgasmos

Eu gosto de brincar de orgasmos.
De dar voos infinitos,
a buracos negros e nebulosas.
Gosto de ser rosa.
E de dar choque.
De ser picante e delicada.
Donzela
e uma fera!!
Que nem bala de canela.
Doce e ardida,
na medida,
desmedida,
só quero brincar de orgasmos...
No seu pau.

Natasha Treuffar

Viscondessa de Mauá

Me alimento de poesia.
De pão, manteiga e café.
As vezes sou matreira,
sem eira nem beira.
As vezes misteriosa,
dona de um império dos sentidos.
Sempre etérea, é fato.
E, silenciosa ou falante,
ligo a vitrola,
acendo o cigarro e a cigarra canta.
Me encanta
e eu danço.
Eu,
acesa no vale sou,
viscondessa de Mauá!
É sou!
E ninguém tem nada com isso!
Com meus avessos, ou meus inversos,
com meus versos ou minhas cruzes,
com meu sexo...
Com o adverso? Faço versos!
Crio controvérsias por onde passo,
mas os versos me perseguem...

Natasha Treuffar